quinta-feira, 7 de abril de 2016

             
                                     Índios do Brasil

     Os índios brasileiros são um povo que há milhares de anos já habitavam o Brasil. Cheios de crenças, mitos, um passado e presente cercado de perseguições, sobreviveram e agora compõem uma população diferente daquele que Cabral havia avistado em 1500.
     Um povo de muitos nomes, falantes de 180 línguas, tem uma origem imprecisa. Alguns falam que são originários do próprio continente, outros já dizem que vieram da Ásia ou da Oceania, enfim são várias as hipóteses que cercam a história dos povos da América do Sul.

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                                           Origem

     O nome “índio” surgiu da primeira impressão que Cristóvão Colombo teve ao chegar às “Índias” (ele havia se convencido de que tinha chegado à Índia). Mesmo sabendo que não estavam na Ásia, mas num continente desconhecido, eles continuaram chamando os povos nativos de índios por simplesmente ser mais fácil e por que o objetivo deles era dominar a cultura, a economia, a religião e a política.
     Possuindo modos de cultura que vão entre semelhanças e diferenças, o índio brasileiro possui rituais, mitos, religião, práticas esportivas, criatividade, casamento. Além disso, expressam sua arte, educação e línguas, tipos de alimentação variados, uma medicina rica usada na cura de várias doenças e outros males e a sua forma de expressar seus sentimentos e emoções

     No Brasil são faladas 274 línguas indígenas, segundo o último censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2010. Mas nem todos os indígenas falam o seu idioma materno. Apenas pouco mais de 37% deles, com mais de cinco anos de idade. As línguas são o elemento e o veículo mais importante para a conservação das culturas indígenas. Elas refletem a experiência acumulada dos povos e correspondem às necessidades ambientais, sociais, espirituais dessas nações. E os indígenas brasileiros estão perdendo isso. As línguas que ainda são ativas hoje representam cerca de 20% do que havia quando os portugueses aqui chegaram. Vamos saber um pouco mais na reportagem de Eliane Benício.”


Índios do Brasil: diversas línguas e dialetos

Línguas Indígenas

Os índios do Brasil falam diversas línguas. Estas estão reunidas em troncos linguísticos.

 Os principais troncos das línguas indígenas são: 

                    Tupi ou Macro-Tupi

     Os principais povos indígenas que falam (ou falavam) línguas deste tronco são: caetés, tabajaras, tupinaés, potiguaras, tupinambas, tamoios e tupiniquins.

                     Macro-Jê

     Os principais povos indígenas que falam (ou falavam) línguas deste tronco são: bororos, crenaques, carajás, xavantes, craós apinajés, e cricatis.

                  Aruak

     Os principais povos indígenas que falam (ou falavam) línguas deste tronco são: barés, mandauacas, parecis e terenas.
 
         Línguas não classificadas

     Existem alguns povos que falam línguas que não foram classificadas dentro dos troncos linguísticos indígenas. Geralmente, são povos indígenas que vivem isolados. Isso acontece com a língua falada pelos seguintes povos indígenas brasileiros: Túkunas, Trumais e Irântxe.
     Além destas línguas, existem também vários povos que falam dialetos originários de determinadas línguas.

         Línguas extintas

     Por viverem em contato com os brancos, muitas tribos indígenas foram deixando de lado sua língua e passaram a falar o português. Embora extintas, muitas dessas línguas deixaram marcas (palavras, expressões) que foram passando de geração para geração.  Infelizmente, em alguns casos, a língua se perdeu totalmente, não deixando nenhum rastro para o estudo e classificação dos linguistas.

Principais troncos linguísticos (número de falantes com mais de 5 anos de idade):

-    Tikúna (34,1Kaiowá (25,5 mil falantes); Kaingáng (22 mil falantes); Xavante (12,3 mil falantes).

     A extinção das línguas indígena é uma das grandes preocupações no que diz respeito à preservação dessa cultura. Os índices são mais alarmantes se considerarmos o número de falantes, pois metade das poucas línguas sobreviventes conta com menos de 500 representantes.
     Dentro das próprias comunidades indígenas é possível notar alguns fatores que colaboram com a extinção da cultura. São minoria os conhecedores da língua materna.


Colégio Estadual Norberto Fernandes
Disciplina: Inglês               Professora: Maria Nilva
Série: 3° Ano                    Turma: C         Turno: Matutino
Componentes: Débora Hellen
                       Karla Santos
                       Leticia Santos
                       Nayla Caroline
                       Raquel Pereira
                       Tainah Pereira

Índios Nos Estados Unidos

Índios Nos Estados Unidos 

 
Os índios norte-americanos são os povos nativos da América do Norte que vivem na região há muitos séculos. Atualmente existem poucos nativos e raras tribos mantenedoras da cultura original. Os índios ocupavam grande parte do território, porém com a chegada dos colonizadores acabaram se enfraquecendo, desde então poucas tribos se mantiveram.

 Existiam várias tribos, das quais as principais eram:

APACHE

Ao lado dos sioux, os apaches foram os que resistiram à dominação do homem branco por mais tempo. Dividiam-se em várias tribos pequenas e nômades, não passando muito tempo no mesmo local. Só se renderam mesmo quando 5 mil soldados dos EUA cercaram o grupo de 50 guerreiros comandados por Gerônimo.

COMANCHE

Os corajosos caçadores de búfalos não combateram apenas os States, chegando a travar brigas feias com espanhóis e até com os apaches. Adquiriram cavalos dos desafetos espanhóis e desenvolveram técnicas de combate a galope para atacar os inimigos.

CREEK

Foi a primeira tribo "civilizada" pelos esforços de George Washington - primeiro presidente dos EUA. Os creeks mantinham comércio intenso com os britânicos e travaram longas guerras para proteger o território contra os americanos.

NAVAJO

Exímios caçadores, também combateram os invasores espanhóis e americanos com arcos e flechas. Com 220 mil integrantes, os navajos são hoje a segunda nação indígena mais populosa dos EUA, controlando a maior reserva do país, com o tamanho da Irlanda.

PUEBLO

O povo pueblo era bastante hábil no uso do barro, utilizado na construção de vasos e habitações. Suportaram a colonização de espanhóis, mexicanos e americanos, sendo uma das poucas tribos que continuam ocupando as áreas povoadas originalmente.

CHEROKEE

Maior população indígena dos EUA hoje, com quase 310 mil membros, a nação cherokee acabou incorporando muitos costumes dos colonizadores europeus. Por causa disso, eram conhecidos à época como uma das "Cinco Tribos Civilizadas".

IROQUOIS

Formavam uma confederação de seis nações indígenas, vivendo democraticamente sob um mesmo governo. Mais tarde, Benjamin Franklin se inspirou no modelo da nação iroquois para elaborar a Constituição dos EUA.

CHOCTAW

Também fazia parte das "Cinco Tribos Civilizadas", ao lado de cherokees e creeks, citados em nossa lista, e dos povos chickasaw e seminole. Tiveram suas terras desapropriadas para o cultivo de algodão e para habitação dos escravos empregados na lavoura.

SIOUX

Formada por índios dakotas, entre outros povos, a grande nação sioux - que significa homens-búfalo - foi a mais aguerrida na defesa de seu território. Como na famosa batalha de Little Bighorn, em 1876, quando, sob o comando do chefe Touro Sentado, liquidaram a 7ª Cavalaria do general Custer.


Apesar de cada povo possuir suas próprias características ,existiam, entre si , várias semelhanças tais como:

Viviam em habitações semelhantes a tendas, confeccionadas com peles de animais e galhos de árvores.

Viviam da agricultura, caça (principalmente de bisão americano) e pesca.

Os povos eram divididos em tribos. As tribos possuíam uma subdivisão que eram os clãs (famílias).

 A maioria dos povos indígenas americanos possuíam crenças religiosas, embora não estivessem organizadas em religiões. Acreditavam, principalmente, na existência de um criador de tudo, chamado por eles de o “Grande Espírito”. Cada tribo possuía um índio, geralmente mais velho, responsável por rituais de cura e transmissão das tradições.

Consideravam a terra e os elementos da natureza como sendo sagrados.



No século XIX se intensificou a conquista do oeste do território dos EUA por parte dos colonos americanos. Estes buscavam territórios para fundar cidades, praticar a agricultura e explorar minas de ouro e riquezas naturais (principalmente madeira).
  Neste processo, ocorreram guerras entre estes colonos e os povos indígenas que habitavam a região. Esta conquista foi sangrenta, pois os colonos, organizados em exércitos, utilizaram armas de fogo. Já os nativos americanos combateram, principalmente, com arcos e flechas e lanças de madeira.

As maiores batalhas de colonos americanos contra nativos ocorreram na segunda metade do século XIX. Em 1868, ocorreu a sangrenta batalha de Washita entre colonos americanos e índios cheyennes. Outro conflito militar de grande importância ocorreu em 1890 entre o povo Sioux e os conquistadores americanos.
No começo do século XX, grande parte do território central e oeste dos Estados Unidos tinha sido conquistado pelos colonos americanos. Os poucos índios que sobreviveram às guerras ficaram confinados em pequenos territórios.

Hoje em dia, porém, a população indígena do país é grande e diversificada em termos étnicos e socioculturais. Lá os índios são percebidos como “americanos nativos” e estão presentes, para mais ou para menos, em todo o território estadunidense, da Costa Leste à Costa Oeste, inclusive no Alasca e no arquipélago do Havaí. Além disso, há ainda povos menores que na atualidade reivindicam o reconhecimento étnico junto ao governo central, a exemplo do que também ocorre no Brasil e em outros países do continente.

Segundo censo feito em 2003 pelo United States Census Bureau, a população indígena naquele país foi estimada em quase 2,8 milhões de pessoas, distribuídas em várias etnias: Navajo, Cherokee, Choctaw, Sioux, Chippewa, Apache, Blackfeet, Iroquois, Pueblo e dezenas de outras. Lá, ao menos desde a década de 1960, os povos nativos conquistaram o direito de serem membros de nações que possuem certa soberania e podem firmar tratados. Fundaram jornais e mídias independentes na Internet; possuem escolas comunitárias, faculdades tribais, museus, cassinos e até um canal de televisão, chamado FNX, criado recentemente. Muitos são médicos, atores, professores, políticos, atletas, empresários, pecuaristas, agricultores, militares etc. Conquistaram tudo isso sem perderam sua indianidade ou serem totalmente assimilados pela sociedade nacional. Atualmente são mais de 560 governos tribais reconhecidos oficialmente, os quais possuem direitos semelhantes aos dos cinquenta estados que compõem os Estados Unidos. Mas nem tudo por lá é um mar de rosas e por isso os índios seguem com movimentos pela reivindicação de direitos, rumo à sua autodeterminação, sem, contudo, ao menos até onde se tem conhecimento, ter alguma proposta separatista ou afronta à soberania do Estado-nação estadunidense. E para os que venham a ter dúvidas sobre os dados aqui apresentados, basta fazer uma pesquisa em mecanismos de busca na Internet com a frase “Native Americans in the United States” e esclarecê-las.

olégio Estadual Norberto Fernandes
Disciplina: Inglês                                         Professora: Maria Nilva 
Série:  3º Ano                                Turma: C                           Turno: Matutino
Componentes: Débora Cristina
                           Mayara Costa
                           Cleriston Maciel
                           Walison Souza
                           Thayane Souza
                           Milena Lopes

Canadá

                         Canadá

 
 Indígenas Canadenses

Assim como em toda a América, no Canadá os povos indígenas foram os primeiros a povoar o território. Sua história é muito anterior à chegada dos europeus. Não a como precisar o tamanho da população que habitava a região quando os primeiros europeus lá se estabeleceram no século XVI. Alguns pesquisadores estimam que haviam entre 350 e 500 mil pessoas. Para outros, este número pode chegar até dois milhões de indivíduos. 

Durante o processo de colonização, a população indígena sofreu uma queda significativa. Muitas culturas foram extremamente ameaçadas, levando até mesmo a extinção de algumas delas. Desta forma, parte da riqueza social e cultural dos povos aborígenes se perdeu. Por outro lado, as estruturas sociais nativas que permaneceram desempenham um papel importante no desenvolvimento da sociedade canadense atual.

Etnias


No Canadá, o termo “aborígene” refere-se às Primeiras Nações, aos Métis e aos Inuits.

     “Primeiras Nações” é o termo usado para se referir aos povos indígenas do Canadá que não são Métis ou Inuit. As primeiras Nações consistem em 634 grupos étnicos, que usam mais de 50 línguas diferentes. Como o próprio nome sugere, este grupo de etnias representa os primeiros habitantes do Canadá e também foram os primeiros a terem contato permanente com os europeus.
 
     As comunidades variam de tamanho, podendo serem urbanas ou rurais e estão espalhadas por todo o território canadense, embora apenas dois grupos, Gwich’in e Sahtu, estão presentes ao norte do Círculo Polar Ártico. Em 2011, havia no país mais de 1,3 milhões de pessoas que relatavam ter ascendência das Primeiras Nações. 

Indígenas no Canadá hoje

     Na segunda metade do século XX a população indígena apresentou significativo crescimento, maior do que o crescimento da população em geral. Entre 1996 e 2006, a população aborígene cresceu 45% e a não aborígene 8%. Já entre 2006 e 2011, os números foram de 20,1% e 5,2%, respectivamente.
     Em 2010 as populações indígenas consistiam em 615 comunidades. Destas, oito são assentamentos Métis e 53 comunidades inuits. Ao todo, são faladas mais de 60 línguas aborígenes. No senso de 2011, mais de 1,8 milhão de canadenses relataram terem ao menos um ancestral aborígene. Mais de 1,4 milhão (mais de quatro por cento da população total do Canadá) é reconhecida como pertencente a povos indígenas.





Colégio Estadual Norberto Fernandes
Disciplina: Inglês                                         Professora: Maria Nilva 
Série:  3º Ano                                Turma: C                           Turno: Matutino
Componentes: Bianca Caroline
                           Bruna Souza
                           Camila Santos
                           Carlos Vinícius
                           Júlia Ricatti
                           Sabrina Ribeiro

quarta-feira, 6 de abril de 2016

África do Sul.

África do Sul

               
          Tribo Nedebele







Ø    Nome dos grupos e as línguas faladas:

A África do Sul é uma nação com muitas cores, línguas e tradições. A cultura do povo é altamente diversificada, devido à diversidade étnica. Além dos nativos africanos (79%), existe um grande número de descendentes de imigrantes europeus e asiáticos.
São 49 milhões de habitantes a África do Sul tem 11 línguas oficiais. Ela também reconhece oito línguas não oficiais como "línguas nacionais". Das línguas oficiais, duas são línguas indo-européias  inglês e o africâner — enquanto as outras nove são línguas da família bantu (ndebele, pedi, sotho, swati, tsonga, tswana, venda, xhosa e zulu). Existem ainda vários dialetos.
O português, apesar de não ser uma das 11 línguas oficiais da África do Sul, goza do estatuto de língua protegida, uma vez que é significativa a proporção da população falante de língua portuguesa, devido à proximidade de Moçambique (e, em menor escala, de Angola) e pela dimensão da comunidade portuguesa e luso-descendente.
A África do Sul tem mais de um milhão de falantes da língua portuguesa, principalmente colonos da Madeira e brancos angolanos e moçambicanos que emigraram a partir de 1975, na sequência da independência das ex-colônias portuguesas. Depois do inglês e do africâner, o português surge como a primeira língua estrangeira do país, e é a língua não oficial da África do Sul que apresenta o crescimento do seu número de falante mais rápido do país.
Ndebele é uma tribo da África do Sul que tem como idioma Ndebele do Sul, de origem bantu. Eles habitam a região de Lesedi, na África do Sul e, com cerca de 650 mil pessoas, são uma das poucas nações que conseguiram preservar suas tradições.

Ø   Benefícios da preservação das línguas indígenas e a quantidade de línguas ameaçadas de extinção:
Entendemos que essa diversidade linguística e cultural é uma riqueza que precisa ser mais bem conhecida, documentada e preservada. Pois ao perder uma língua também perdemos os conhecimentos incorporados àquela língua, inclusive conhecimentos culturais, ecológicos, indícios sobre a pré-história humana, informações sobre as estruturas e funções das línguas humanas de modo geral.
Precisamos reconhecer que para qualquer povo - do mais ao menos numeroso - a língua representa um elemento vital; sua morte é uma perda irrecuperável. Acima de tudo, a valorização e preservação das línguas é um direito universal que devemos reconhecer e defender.
Em 2012 foram documentadas que mais de 3 mil línguas indígenas são ameaçadas de extinção no mundo.
“A preservação de uma língua está ligada à preservação da identidade cultural, dos valores e da tradição de uma comunidade.”


Colégio Estadual Norberto Fernandes
Disciplina: Inglês                                         Professora: Maria Nilva 
Série:  3º Ano                                Turma: C.                           Turno: Matutino
Componentes: Bruno Silva 
                          Gabriel Fonseca
                          Giovanna Afonso
                          João Lázaro 
                          Maria Eduarda
                         Rebeca Gomes